segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lets go?

De teleférico, vamos comprar os bilhetes para a viagem mais tarde. A vista esvoaçante da cidade a vestir-se de entardecer é fantástica.

Pensámos viajar para Bogotá ao final da noite, mas Lethi insiste nas 21:00. Chegaremos cedo, mas insiste. Tal como em apostar antes num mini-bus para apenas 25 pessoas. Sabia que nos íamos arrepender…

Abraços e olhos vidrados ficam para trás. Voamos de novo entre Base Camp e terminal de bus.

Tinha razão: o mini-bus tem lugares bem mais pequenos. E muito menos confortáveis. Vamos contorcidos. E, onde eu e Zé nos sentamos, o ar condicionado marou. Inevitável. Perseguição até ao fim.

Entre incontáveis curvas, vamos avançando para Bogotá. Manas oferecem-nos manta para minorar o frio. Gentilmente, declinamos. Só no fim da viagem percebemos que era uma manta extra. Não iam passar mal por nossa causa. GRRR!!!!

04:15 e já estamos em Bogotá. Ups… correu bem demais. Ou seja, correu mal. Esta não é boa hora para chegar a lado algum.

Vamos ao pequeno almoço. No terminal. À nossa volta, este é feito de pratos quentes. Arroz. Batatas. Feijão. Muita carne. Não seguimos o exemplo.

Karla e Lethi vão para casa. Hora de despedida. Nossos braços já se afastaram, beijinhos já foram trocados e são dados primeiros passos rumo ao adeus definitivo.

“Porque não nos ligam daqui a uns 45 minutos? Tomaremos um banho, vamos ter convosco e passaremos o dia juntos?”, atira Karla.
“E porque não vêm antes connosco e deixam as malas no teu quarto (em casa alugada)?”, acrescenta Lethi.

O ultimo capítulo desta empatia, afinal não o era…

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