Despertamos com fome. Descemos para pequeno almoço. Há chá. E pãezinhos doces. Raquíticos. Pedimos recheio. “Não há. Acabou-se”. Então vá comprar, dissemos-lhe, de imediato.
Era domingo de manha. 07:00. Volta com duas manteiguinhas de mesa. Iguais às dos restaurantes.
Costumam dar arepas com ovo. Já só têm uma. No congelador. Quisemos experimentar. Mais valia termos estado quietos.
Clientes seguintes. Podem escolher entre sumo e pão (sem recheio) ou iogurte e cereais. Escolha óbvia. Pedimos igualmente a nossa parte. Pelo nosso descontentamento anterior, preferiu nem questionar.
“Que tipo de portátil é esse? Nunca vi um assim”, diz-nos, mais tarde, nova hospede. Lois é americana e viaja pela Colômbia. Trabalhou anos na Time magazine, mas já se reformou. Sobra-nos motivos de conversa.
O jovem Dilson interfere. Faz-nos perguntas. Conversa muda, momentaneamente, para espanhol. Tem nome brasileiro, mas é colombiano.
Há um comentário nosso a questionar, com duvidoso humor, a capacidade linguista de nuestros hermanos. Dilson sorri. Avisa-nos que o seu amigo é nosso vizinho. Javier regressa à mesa. Será da nossa idade. É de Málaga. Serão familiares.
A conversa fluiu em inúmeros sentidos. Alternando as línguas. Quando a politica já nos chateava, cada um seguiu o seu programa de festas.
Lois, que ja esteve duas vezes em Portugal e vive em Manhattan, jantaria connosco nessa noite.
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