Todos os motivos são bons para uma viagem. Excelentes, atrevo-me. Ainda assim, nunca imaginei que um leve e quase impercetível sentimento de CULPA me fizesse voar nesta altura. Até ao outro lado do Atlântico.
Desde tempos imemoriais, José Luís fala da Costa Rica. É lá que vai viver um dia. Parece-me fantástico. Nada como ter um teto amigo num país de sonho, certo? Esta sua ilusão foi sendo adiada por motivos vários e eu – insensível de um raio – a pressionar para que se concretizasse o quanto antes.
Pois bem, este companheiro de uma década de viagens (Carlos, ainda não te perdoamos por falhares esta) decidiu que 2011 era o “timming” perfeito. Perfeitamente de acordo!
Ainda assim, Zé Luís falou-me da “dor de barriga” que esta decisão lhe estava provocar. Deixar família. Amigos. Começar tudo de novo. Em terra “estranha”… Não é fácil. Senti que tinha obrigação – incluindo moral - de a minorar. E foi assim que surgiu o desafio da Colômbia.
- Zé, não te levo à Costa Rica, mas vamos até à Colômbia. Deixo-te perto do “bairro”. Eu voltarei a casa e tu sobes um pouco. Visito-te em novembro. Parece-te bem?
Repto lançado. Desafio aceite. Em menos de 15 segundos. E assim, às três pancadas, nasceu esta viagem. Que, certamente, será épica.
Em novembro, lá verei como se está a safar o Zé Luís na Costa Rica, aquele paraíso natural…
Ainda se tornam mais apetecíveis os olhares indisretos, nesta janela para a tua viagem... dados os tão nobres motivos que te levam a voar!
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