O combinado era ver um guarda-chuva levantado. Era esse o sinal. A caminho, ainda no ar, ficamos a saber pelo comandante que chovia em Bogotá. Bastante. Acreditamos que não iam faltar guarda-chuvas a nossa espera.
“Quando o vosso avião aterrou, o sol abriu pela primeira vez em dias em Bogotá”, disse-nos, mais tarde, Chela. Obviamente, já sabemos desse efeito que temos no clima. Por isso S. Pedro nos olha sempre com enjoado ar desdenhoso.
A caribenha fez questão de nos ir esperar no aeroporto. Veio cedo. Avião atrasou uma hora. Lamentamos a seca. Saímos para o exterior onde se amontoavam pessoas a espera de amigos, entes queridos. O nosso olhar perscrutou a multidão e eis que, quase de imediato, ouvimos um entusiasmado “Rui! Jose!i”. Virei o rosto. Era Humphrey Bogart. Mas num estilo bem mais charmoso…
Chela, elegantemente trajada a Bogart em Casablanca, e, certamente, uma mulher peculiar. Os chapéus são a sua perdição. Tal como o futebol, ténis ou softball. E viajar ou comer muito bem. E as suas aulas de dança a jovens com problemas cognitivos.
Perdemo-nos na conversa. Não podia ser melhor a forma como a Colômbia nos abraçou.
O primeiro instante foi como um reencontro de amigos. Em minutos parecíamos conhecidos de longa data. Depois do pesadelo Ibéria – 10 horas desde Madrid e nem um filme para distrair… - nada como alguém que rapidamente nos fez sentirem casa.
Ajiaco (sopa) é o prato mais típico da Colômbia. Chegados ao condomínio privado onde vive desde que a filha nasceu há 14 anos, em cinco minutos já estávamos na mesa. Nem pudemos apreciar convenientemente a diversa e espectacular arte indígena que decora o seu acolhedor apartamento.
Ha sido para mi un placer inmenso acogerlos en mi casa y compartir cultura con Rui y José Luis.
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