Na tv são fantásticos. Ao vivo, divinos. Há centenas de espécies. Todas cativantes. Cafezinho colombiano na mão (mesmo não gostando, o cenário exigia-o), confortavelmente estendido em cadeirinha de casa de campo e flores a dois metros. Relaxados. Ouvíamos natureza pura. E duas dezenas de colibris a deleitar-nos.
Graciosos. Frágeis. Belos. Coloridos. Distintos. Cativantes. Adjectivos que sabem a demasiado pouco. Como todos os que possa encontrar para definir todos os encantos do Recinto do Pensamento, já fora de Manizales.
Avançamos. Hora de apreciar os diversos tipos de bonsai. Lição sobre como os tratar. E como definir as suas formas. Tentado a ter um. Muito.
Voltamos a nova fantasia. Mariposas. Recinto fechado, translúcido. Entramos. Borboletas de todas as formas e feitios. Esvoaçam. Bailam à nossa volta. Saúdam-nos com a sua candura. Incrível paleta de cores. Inclusivamente borboletas “transparentes”.
Isto não está a acontecer. Mas estava mesmo. O grupo de cinco não parava com as fotos. A visita eternizou-se. O mundo tem poucos fenómenos desta beleza.
De volta ao ar livre, caminho por bosque húmido. Onde múltiplos espécimes das “filhas do vento” povoam solos e (adaptadas às) árvores. Há no mundo 35.000 espécies de orquídeas. Na Colômbia, 3.500. Poucas flores exibem esta beleza.
No fim da visita – que começou, invariavelmente, com viagem de teleférico – surpreendidos por enorme avestruz. E uma zebra. Exemplares ilegalmente detidos por privados. E agora recuperados. Pablo Escobar tinha o mais completo dos zoológicos do país, em propriedade privada, em Caldas, na fazenda Nápoles.
Todos os sentidos pareciam preenchidos, mas o melhor ainda estava para vir…
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